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Caindo na real e Meus novos posts

Posted by Blogueira on 21:17 in ,



Sei que estou ficando chata reclamando da profissão nos textinhos deste blog. Sendo assim, evitarei fazê-lo, pois minha meta é mudar de profissão. Tenho medo daquilo em que vou me transformar, pois não me imagino nessa área até sessenta e poucos anos: O medo de ficar louca me invade! Em tão pouco tempo, minha voz não é mais a mesma, tão pouco meu ouvido, que dirá daqui a trinta anos? A área do bacharelado também não me apetece, revisor lê muitos textos chatos! E ler coisas chatas só não é pior do que interferir nelas e convencer o autor de que isto ou aquilo não “tá legal”. “Eita trem” cansativo! Ainda não sei direito se vou abrir um negócio ou mudar, radicalmente, de carreira universitária. Como há um longo caminho a seguir, vou “segurar as pontas”, porque sei que ainda dá.
Algum tempo atrás comecei a, realmente, pensar em abrir mão do sonho de escrever um livro. Toda vez que tento escrever um conto, percebo que não há trabalho duro (de escrever) que faça eu me tornar uma escritora de verdade. Um Romance? Haja fôlego para uma narrativa longa. Poemas? Nunca será a “minha praia”. Outro fator a considerar é que me contradigo muito, como a maioria, mas um bom autor não pode se contradizer. Uma coisa é escrever num blog (que não é lá uma maravilha) outra coisa é escrever um livro, ou melhor, um bom livro. A maturidade está me fazendo perceber e entender, pena que não ocorre com todo mundo.
Analisando meus textos anteriores, pude perceber que estou passando uma imagem de carrancuda e pessimista. Não sei se eu sou mesmo, pelo menos devo ter autocrítica para admitir que, no blog, parece. Vou tentar escrever sobre temas mais otimistas e mais suaves. Quem sabe assim as pessoas que me odeiam não param de achar que estou sempre escrevendo e pensando nelas? Vai ser difícil, pois “tem muito Nókia se achando iPhone” (risos), vi essa frase no Twitter hoje e achei o máximo. E, por falar em Twitter, decidi trancar o meu para evitar que pessoas que não me seguem fiquem deixando comentários imbecis por lá. Então, se quiser ler meus ‘desabafômetros’ e comentar, que me siga! (e eu até sigo de volta) Também modero meus comentários do blog, não porque tenho medo de críticas, mas porque, em minha opinião, uma coisa é criticar, outra é interferir no texto de alguém como se estivesse revisando ou analisando como se fosse um famoso crítico de alguma revista. Uma coisa é comentar, outra é achar que entende mais do que o outro em determinado assunto.
Estou caindo na real, não é tarde para isso. As pessoas podem até achar que os assuntos estão meio desconectados neste texto, mas adoro divagar e, para ser sincera, eu sou meio desconectada mesmo. 


Imagem: Google

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Então, não me rotule!

Posted by Blogueira on 22:51 in , ,

O sistema me rotula como professora disso ou daquilo, mas na hora “H” tenho que ser (rotuladamente) educadora? Não me importo em ser educadora, embora eu pense que essa tarefa é da família, não minha. Ora, minha forma de educar é diferente da forma de educar dos pais dos alunos. Ou me deixa educar do meu jeito ou, então, não me rotule!
Uma das frases que sempre adorava recitar nos trabalhos de faculdade era “Professor é profissão. Educador é vocação”. Mas hoje, na lida, não sou vocacional, sou impulsionada. Sendo assim, sou profissional. O que me impulsiona são as contas do fim de mês, os poucos planos para o futuro, o crescimento na carreira? Qual? A única forma de melhorar um pouquinho o salário é me tornando vice-diretora ou diretora, algo que jamais esteve ou estará nos meus planos (não nasci para cargos de comando). Não gosto de coordenar ou controlar uma situação e, mesmo que gostasse, vejo a forma de crescimento profissional na área educacional como uma fuga da sala de aula, não há outra forma. Por que eu não pensei nisso antes? (risos)
Conheci uma professora muito amargurada com a carreira, eu sei que não sou assim e jamais serei. Muitas coisas não me agradam, mas não vou passar a vida me lamentando, nem vou assumir posturas que não fazem parte da minha personalidade. Por exemplo, para organizar uma feira de cultura, o vice-diretor disse que quem vai ficar com o “trabalhão” mesmo é o professor e, não, os alunos. Então, qual o propósito da feira, já que os alunos não terão trabalho e, sim, os professores? Fazer uma feira por fazer? Aí surge aquele discurso: “vocês são educadores”. Uai, eu não era professora? Na verdade, essa função de professora só surge na hora dos servicinhos burocráticos e, é claro, na hora do pagamento! Sim, acredito que os professores têm que ser criativos para, assim, estimular a criatividade dos alunos, mas não para criar no lugar dos alunos.
Não estou decepcionada, não é essa a palavra. Estou apenas, tremendamente, desconectada com algumas funções a mim impostas. Sou humana, não sou máquina. Estou contrariada, mas, infelizmente, minha contrariedade, apenas irá dificultar o trabalho a ser feito. 




 Quero recomendar dois filmes interessantes: “Entre os muros da escola”: um documentário francês que mostra a rotina de um professor dentro de sala de aula. Na época em que assisti ao filme, achei terrível a rotina do professor. Atualmente, diante da minha realidade, acho que é bem melhor dar aulas na França do que aqui. O segundo filme é “Verônica” (um filme nacional), que narra a saga de uma professora heroína, a qual passa por cima de tudo e todos para salvar a vida de um de seus alunos. O filme é um caramelo na boca daqueles que ainda veem a profissão de professor como algo compensador. Ah, e boa sorte para todos os futuros espectadores dos filmes, pois, com certeza, quem se interessar em assistir deve ter algum interesse em lecionar. Então, boa sorte antecipada!

Imagens: Google


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Amor carnal ou banal?

Posted by Blogueira on 10:57 in ,


“Antes a inquietação de um amor, do que a paz de um coração vazio…” (desconheço o autor) (Será?)


Há momentos para tudo na vida. Às vezes queremos estar só, e necessitamos da solidão. Não daquela solidão que definha e mata, mas daquela solidão que nos faz refletir sobre onde estamos e quem somos. Poucos entendem, poucos vão entender.
Verdadeiramente, a paz é algo que não está relacionado a um coração vazio. Paz é um estado de espírito, algo que deveria ser atingido em sua plenitude, mas que poucos são capazes. Coração vazio nada tem a ver com paz! Com certeza, quem criou essa frase ou não sabe o que é paz ou não sabe o que é amor.
Não vejo inquietude no amor, todas as sensações que ele nos causa são sabores que devem ser degustados um a um. Se não for sensação, não é amor. Se for angústia, não é amor. Se for inquietude, não é amor.
Mas quem sou eu para falar do amor? Um sentimento tão vago, que afirmo: quase ninguém conhece ou desfruta. Caindo no lugar comum reflito: “Eu te amo” virou “bom dia”. Não sei nada sobre o amor, mas muitos dos que afirmam conhecê-lo são meros frutos do sistema social que induz ao “eu te amo” coletivo e sem certezas. Que loucura há em assumir: eu não sei o que é amar?
Os anos passam e pessoas solitárias são acusadas de mal amadas e infelizes. Será mesmo que uma pessoa que escolheu “ser só” (o que ninguém, de fato, é) não teve as mesmas ou mais oportunidades que uma pessoa que escolheu não ser? O amor não vem para todos, ou alguns fingem que amam ou estão, decadentemente, sendo enganados por um momento bom de curtição e felicidade. Mas tenho dúvidas, não forço a barra, e não perco tempo tentando convencer o mundo de minhas teorias absurdas, simplesmente, por fugirem a um pensamento em massa. Na ânsia de encontrar um amor não devemos esquecer-nos de encontrar a nós mesmo, se é que isso é possível.


Imagem: Google


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Pessoas são pessoas

Posted by Blogueira on 22:24 in



Alguns vulcões nunca entram em erupção (dado não científico), e quando entram parece que sempre aguardam um momento certo para fazê-lo. Por sorte, evitam desastres. O confuso é quando comparamos esses vulcões às pessoas. Algumas parecem estar sempre prestes a vomitar suas larvas, outras, sempre contidas, são verdadeiros vulcões inativos. É menos confuso quando nos damos conta de que as pessoas não são vulcões, tudo parece mais simples quando entendemos que as pessoas não passam de uma espécie de matéria prima sem recheio, e suas erupções são meros bombardeios também involuntários, mas sem jorrar larva alguma. Pessoas são pessoas. Vulcões são vulcões. Muito assustador um e outro, ambos, categoricamente, diferentes, ao mesmo tempo bastante semelhantes.


VULCÃO

(latim Vulcanus, -i, Vulcano [deus do fogo], fogo, chama, incêndio)

s. m.

1. Montanha de onde, por uma abertura chamada cratera, saem matérias candentes, fogo ou só fumo.

2. [Figurado]  Abrasamento, grande incêndio; imaginação ardente.
3. Génio impetuoso.
4. Perigo iminente contra a ordem social.
(Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
Imagem: Google



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Posted by Blogueira on 19:51

Caros  leitores do blog Palavra em Debate,


Acima, no template, vocês podem observar o enunciado que acompanha o blog desde a sua criação: “Todos os textos são ficção...” Portanto, nenhum dos textos tem compromisso com a realidade, são eles meros instrumentos de reflexão.

Ao contrário de muitos, não preciso provar nada para ninguém, muito menos para mim mesma. Se estou feliz, eba! Se estou triste, snif! Se ganhei, oba! Se perdi, que pena! 

Sinto, profundamente, pelas pessoas que precisam se autoafirmar o tempo inteiro. 

"Sua teoria é louca, mas não é louca o suficiente para ser verdadeira."(Niels Bohr)



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Caminhos

Posted by Blogueira on 01:56 in


Tive muitas oportunidades, não posso reclamar. Não foram o destino e a vida injustos comigo. Fiz, no entanto, escolhas erradas e burras. Escolhi amizades que me abandonaram, escolhi a profissão mais chata de todas, escolhi empregos que não me levaram a lugar algum. Por fim, amei pessoas que não sabem o que é amar. Penso que é tarde para sentar na calçada chorando e me queixar com o primeiro desconhecido que aparecer pela frente. Penso que é tarde também para subir o primeiro degrau de qualquer nova escada. Chico Xavier me diria que sempre é possível fazer um novo fim, mas não sou espírita. Começar tudo de novo me causa desânimo e enfastio (quem sabe em outras vidas, se houver).
Queria, na realidade, voltar no tempo e escolher as amizades certas, pessoas que hoje percebo o verdadeiro valor. Queria marcar outro “X” na escolha da profissão. Queria pedir perdão às pessoas que me amaram, mas que deixei pelo caminho como se nada fossem. Queria não me lamentar, mas voltar a crer. No entanto, são pensamentos frágeis, e eu já não tenho os mesmos desejos e vontades dos meus vinte e poucos anos.
O que me resta é a expectativa de que haverá novos caminhos, novas oportunidades, novas pessoas (Será?): Que eu saiba escolher! Já não tenho as mesmas condições, as mesmas teorias, já não sou a mesma. Tudo muda, eu mudei. Não há máquina do tempo, que pena! Penso agora no filme “O homem do futuro” (que nem é tão bom assim), mas quero um final daqueles, não precisa ter limusine e champanhe, apenas a oportunidade de fazer diferente.

Imagem: Blog Folha de São Paulo

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