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Ninguém tem uma gramática normativa na cabeça

Posted by Blogueira on 11:23 in ,
Outro dia, eu disse a frase: “não emagreci uma grama”, um certo senhor me corrigiu: “Não é uma grama, é um grama”. Contra-argumentei: “O senhor quer que eu fale todos os erros gramaticais normativos que cometeu durante nossa prosa?” Parece-me estranho, mas as pessoas pensam que apenas uma ou outra palavra do que se diz é certa ou errada. Na verdade, se formos analisar tudo o que dizemos, encontraremos mais erros do que acertos (em termos gramaticais). Afinal, a oralidade é, completamente, diferente da escrita por inúmeros fatores, um deles e eu diria, o principal deles, é o pensamento. Como eu acredito que pensar seja automático, não vejo certo e errado na fala. Portanto, falo do jeito que eu quiser!
Às vezes, me sinto forçada a falar melhor devido à cobrança que cerca uma professora de Língua Portuguesa, mas, na linguagem coloquial e cotidiana, vejo tal atitude como enorme deselegância. Então, só para contrariar, continuarei dizendo “uma grama”. Caros leitores, não me entendam mal! Não estou afirmando que falar “nóis foi” ou “nóis vai” seja correto ou elegante. O que estou tentando expor é a ideia de que o, verdadeiramente, correto, na oralidade, me parece impossível, até mesmo pelo fato de a Língua Portuguesa ser uma das mais difíceis do mundo.
Queria que as pessoas pensassem de forma mais aberta... Falar em erros gramaticais durante a fala é algo inviável. O pensamento é fugaz e a fala apenas tenta acompanhá-lo e, de certa forma, reproduzi-lo. É melhor pensar mais, antes de sair corrigindo quem a gente pensa que não entende de determinado assunto. Ou antes de tentar chamar alguém para um duelo gramático normativo. Não sou competitiva, mas, se me chamar para o debate, eu vou, e é bom tomar cuidado, bagagem eu tenho cada dia mais.


Forte abraço, e boas leituras!

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Conscientização sobre nossa insignificância

Posted by Blogueira on 20:54 in ,
Por mais que digam o contrário, autores escrevem para serem lidos. Querendo ou não, todas as pessoas agem assim. Sei que não sou lida por quase ninguém. Mas seria muita arrogância pressupor que aquilo que escrevo merece ser lido ou compartilhado por alguém. Às vezes, somos muito arrogantes em nossas atitudes. Pensamos que somos melhores. É sem querer e automático. De toda forma, sem perceber, imaginamos que somos superiores e não somos! Ninguém é. O final de todos é a vala, o que falta é consciência sobre tal.

Sendo assim, quero falar sobre a total consciência de nossa insignificância, consciência essa que não temos. Quando digo insignificância, quero dizer insignificância humana. Nossos atos têm valor, mas o valor de nossos atos não pode ser maior do que o que de fato representam. Insisto sempre na ideia do ego. Como nosso ego é elevado... e, essa elevação do ego, vem da origem equivocada de uma importância superestimada. Ou seja, nos acreditamos importantes demais!

Sempre sinto ou pressinto que se eliminarmos um pouco da nossa vaidade, seremos pessoas melhores. Sei que não falo apenas por mim, mas por todas as pessoas. Afinal, temos sempre que crescer. Temos que procurar evoluir de alguma maneira. Ir para frente significa evolução, mas ir para frente pressupõe atitudes melhores. No entanto, é muito difícil agir de maneira mais evoluída. Requer trabalho, requer um exercício diário de mudança de comportamento. Tentemos!

Conscientização sobre nossa insignificância é a chave para um caminho melhor. Convido a todos e a mim mesma a nos olharmos no espelho. A tentarmos enxergar quem, de fato, somos. Também convido a imaginarmos ou idealizarmos quem podemos ser. Toda mudança é possível, acredito. Mas exige esforço e, esforço, é uma atitude que deve ser sempre observada e bem administrada. Esforçamo-nos para inúmeras questões em nossa vida. Esforcemo-nos, então, pela nossa evolução diária enquanto criaturas humanas.



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Braços cruzados (06/11/15)

Posted by Blogueira on 22:10 in ,
Estou de braços cruzados, confesso! Quero a mudança, mas a mudança não vem. Então, permaneço paralisada como uma estátua que não se move ou como alguém que afunda em areia movediça. De repente, me dei conta de que a vida é a permanência da insistência. Não estou insistindo nem tentando, não estou mudando nada o que deveria e poderia. Assisto à tragédia de mim mesma. Assisto minha própria dor. Querer é poder desde que os braços não fiquem cruzados. E os meus braços permanecem, além de cruzados, atados. Ataduras que não quero remover. Não quero ou não consigo? Irremovíveis! Sou irremediável?!?



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Conheço poucas pessoas humildes

Posted by Blogueira on 17:58 in ,
Uma das atitudes que mais me encantam no ser humano é a humildade (não estou falando em termos financeiros). Mas é engraçado, pois não me considero uma pessoa humilde. Infelizmente, conheço poucas pessoas humildes... A maior representação da humildade me vem da ideia de que uma pessoa humilde não sabe que é humilde. A humildade não está relacionada a uma tentativa nem à prática, é algo intrínseco.

Aquele que é humilde nada se parece com um ser inferior. Ao contrário, um ser humilde demonstra, sem perceber, enorme grandeza perante os demais, pois sua conduta permite alcançar o que quase ninguém consegue: a superioridade espiritual (ou seja lá o nome que se dê àquilo que não podemos ver, apenas sentir). Enquanto os demais se matam investindo numa queda de braço sem fim para se tornarem, superiormente, reconhecidos, os humildes apenas vivem suas vidas de forma a reconhecerem suas limitações.

Estamos sempre presos nas estatísticas daquilo que seremos ou daquilo que somos. Mas nunca sabemos onde estamos indo e até aonde vamos chegar, já que a vida não oferece garantias, apenas surpresas agradáveis ou não. Eu sempre busco por pessoas humildes, pois elas sempre me acrescentam mais do que qualquer livro, filme ou viagem. Na verdade, é uma tremenda viagem estar próximo de uma pessoa humilde. Mas são raras, difíceis de encontrar. A maioria de nós, espécie humana, já tem o ego virado e revirado e somos, praticamente, incapazes de modificar nossa essência.

Com minhas breves palavras não pretendi dizer que uma pessoa humilde é perfeita. O que me parece é que uma pessoa humilde se reconhece imperfeita, limitada e finita. Parece-me estranho, mas nos esquecemos, na maior parte do tempo, de que somos finitos. De que tudo é passageiro. De que nosso tempo é limitado e que, querendo ou não, um dia teremos nossos egos esmagados. Um dia não seremos mais lembrados e pouco importará quem fomos o que possuímos durante nossa breve existência.




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Uma “passadinha” pela minha manhã e algumas bobagens...

Posted by Blogueira on 17:06 in , , , ,
Ter um blog parado como o meu é, realmente um tédio, mas hoje, pela manhã, descobri algo mais entediante: Um cara que mal conhece o Brasil estava dando uma aula sobre Londres para, justamente, um outro cara que morou em Londres por dez anos. Eu posso fazer ideia de como foi chato ouvir tudo que na verdade não era nada de alguém que não fazia a mínima noção do que é morar em Londres. Enfim, às vezes penso que a necessidade de as pessoas falarem é tanta que acabam perdendo o senso do ridículo. Mas... graças a Deus sei discernir quando devo abrir minha boquinha para vomitar assuntos que não sei. Ou que apenas não sei tão bem quanto outra pessoa pode saber. Essa breve passagem foi a parte mais engraçada e ridícula da manhã de hoje (05/10/15).                

 A primeira bobagem do texto de hoje vai para o fato de eu ter descoberto que prefiro trabalhar com crianças que com jovens. Considero criança a faixa etária até 12 aninhos de idade. Apesar de a Organização Mundial de Saúde considerar adolescentes crianças de 10 anos, eu não, não mesmo! Não queria cair no clichê de dizer que a juventude está perdida. Mas é isso. A questão é que, mesmo não crendo em mudanças, acho possível (daqui a 100 anos ou mais), desde que alguém queira colocá-las em prática. Apenas acho, ou melhor, tenho certeza, que não conheci heróis par fazer o que deve ser feito. Estou cansada dos jovens, dos questionamentos idiotas que não contribuem para a vida deles, tão pouco para a minha. Cheguei à conclusão que está cada dia mais difícil passar em um concurso público com todo o desânimo que tenho quando o assunto é estudar matérias de concursos. Sendo assim, decidi tentar trabalhar em uma escola mais perto de casa. De forma que eu vá até caminhando, se for possível. Tal fato não significa que me entreguei ao meu destino banal de “professorinha” mal sucedida. Apenas decidi me estressar o mínimo possível, apesar de que está complicado, por causa dos seres que tenho tentado ministrar aulas. Alguém disse aulas? Bom, na verdade, meu sonho, tem sido tentar dar uma aula ao meio da baderna e vandalismo dentro do qual, de uma forma ou outra, estou inserida.
Minha vida real é chata, né? Portanto, vamos para a segunda bobagem do texto. O que “ando” ouvindo, vendo e lendo? Bom, agarrei na leitura do chatíssimo “Serial Killers Anatomia do Mal”, o livro é cansativo e repetitivo, mas não deixa de ser uma leitura válida, pois fiquei conhecendo alguns serial killers e mais atenta... pois nunca se sabe quem estará ao meu lado, não é mesmo? Quando iniciei a leitura, já sabia que não se tratava de literatura, mas as histórias e os fatos tratados poderiam ser mais dinâmicos, ou seja, menos enrolação. Seria possível explorar as histórias dos assassinos sem ser tão redundante. Que me desculpe Harold Schechter (autor do livro), apesar de chamar muita atenção pela beleza da capa e o assunto, não deixa de ser um livro “muitoooooo...” comercial e só!

Ando ouvindo mais músicas internacionais antigas, mas, recentemente, descobri Adam Lambert e, simplesmente, não consigo tirar o refrão de “Ghost Town” da cabeça. Um belo artista, bom intéprete e tem um pop que valorizei bastante, sem contar que é o novo vocalista do “Queen”. Apesar das críticas, eu gostei da ideia!


Um filme que vi há pouco tempo foi “O substituto” que vem ao encontro do meu momento desestimulante como professora. Professores sonhadores ficariam chocados ao assistí-lo, mas comigo foi bem impactante. Um bom filme! E se algum professor ainda sonha, vai apenas ver mais um filme, espero que não se choquem. Tadinhos...

Tudo o que escrevo, falo e muito do que penso, mas não digo nem sob tortura, faz parte daquilo que provém da minha alma. Mas você sabe, caro leitor, tem sempre alguém para nos contrariar... Uma pena! Mas, quer saber? Tô nem aí!!!



Imagens: Google













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Tolice!

Posted by Blogueira on 19:10 in
A vida, às vezes, parece um rolo compressor e nos esmaga! No momento exato de uma grande decepção, talvez não tenhamos a dimensão exata das sequelas. Mas elas sempre ficam, mesmo que arquivadas, em alguma parte dentro da gente.

Outras vezes, a vida nos expõe a momentos de felicidade incríveis, e nossa mente começa logo a triturar o passado com a ideia de “tempo perdido”. Tolice! Não há tempo perdido. Tudo tem a hora exata e o lugar, mas tudo sempre me parece muito breve...









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A vida pede urgência!

Posted by Blogueira on 21:38 in
Posso ser corrosiva como ácido ou humilde (quase 1%) como Francisco. Diante de alguma crítica, sempre tento rever alguns conceitos, mesmo que, para no final das contas, me dar toda razão. (Risada irônica)
Penso em como posso ser melhor... Tarefa que julgo dificílima, já que o mundo sempre exige o máximo e oferece o mínimo.

Vejo-me o tempo todo diante de escolhas: ser boa ou ser autêntica? Sendo autêntica, consigo ser boa? E, sendo boa, não perco um pouco da minha autenticidade? É... preciso escolher... e a vida pede urgência!



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Como ganhar likes

Posted by Blogueira on 21:41 in
Não importa o que você escreve, importa quem você é! O mundo é assim, o virtual não poderia ser diferente. Injusto? Não sei! Afinal, tudo hoje em dia gira em torno de curtidas e comentários. Mas... Até aonde vai a importância de um ‘like’? Bom, aí penso que depende da pessoa. Tomemos como exemplo uma celebridade que costuma ter milhares de curtidas diárias, imaginemos que, de repente, essa mesma celebridade não tenha mais nenhuma. “Oh, man!” Isso seria frustrante. Mas pensemos em alguém como eu: um nada (do ponto de vista da fama ou qualquer ponto de vista que queiramos imaginar)... Pois, geralmente, tenho uma ou duas curtidas diárias nas minha redes sociais (que, por sinal, costuma ser a minha ou de algum familiar bem íntimo) Daí, de repente, passo a ter milhares de curtidas, imagino que vou assustar! Primeiro vou achar que é spam, depois, não sendo, investigarei. Mas confesso... não sei se me sentiria super-bem, super-foda, super-qualquer-coisa... Realmente não sei. E por que eu não sei? Porque a pessoa que eu sou não me permite imaginar tal situação, tão pouco minha reação perante ela. Mas querem mesmo saber como ganhar likes? Primeiro, precisamos ser alguém para o mundo, depois para nós mesmos... Isso deve ser, no mínimo, triste. Ou talvez apenas automático. Às vezes, penso que os muitos likes em anônimos são insufladores de ego, que só servem pra isso. Alguém aqui já levou um susto ao se deparar, pessoalmente, com alguém que recebe muitos likes nas redes sociais? É lastimável! Assustador, até! Outras vezes até não, a idiotice é a mesma. Sinto que tudo gira em torno de sermos ou tentarmos ser quem não somos, apenas para que os outros vejam a imagem que não temos e nos aplaudam por isso. Que lindo, ‘né’? Ser quem não se é... Lindo! Brilhante... Refletir coisas boas, mas na hora do “vamos ver” não passar de... um ser que nada é, nada pode e nada quer. Que ganhemos muitos likes, mas que tenhamos essência.

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Minha gata é diferente!

Posted by Blogueira on 20:09 in
Foi achada na chuva e chorando. Não fui eu quem achou, mas um ser muito especial pediu para que eu ficasse com ela. De início, relutei! Nunca tive um gato antes, apenas cachorros e, além disso, havia quinze anos ou mais que eu não tinha e não estava mais acostumada a bicho nenhum. Alguns dias se passaram e aceitei a ideia, ou melhor, o desafio de gostar de um animal novamente.
Ela começou como todo gatinho, subia em minhas pernas e queria carinho. Às vezes, arranhava de leve, outras vezes, mordia. Parecia-me uma gata normal, mas não era. Com o tempo, foi mudando de comportamento. Tornou-se arredia. Aos três meses (calculados por estimativa) não gosta de colo. Carinho? Só na hora do sono, isso se o sono estiver muito “pesado”. O problema é que sinto vontade de carregá-la a todo momento. Afinal, quem não quer carregar um filhote? Filhote são apaixonantes. Ela é diferente, do nada, sai fugindo. Mas é a gata que não troco por outra. Trocaria de início, hoje não troco mais.
Dia desses, ela adoeceu, fiquei ‘chorosa de morte’. Nem eu entendi por qual motivo fiquei assim. Um gato, apenas? Não! A minha gata! A gata que hoje altera minha rotina e que me fez voltar a brincar, algo que deixei de fazer há muito tempo. Mas o que mais me comove em Mily, sim, Mily é seu nome, é a forma como ela me conhece. Sim, conhece! Se estou triste, Mily me olha com olhar de piedade, tenta me ajudar de alguma forma, fica desajeitada, seu pescoço contorce. Mily, realmente, neste pouco tempo, sabe quando estou triste. Quando estou feliz, Mily pula, Mily corre, Mily quer demonstrar que está como eu: feliz. Não é impressionante?
Vejo que Mily me conhece mais do que as pessoas que convivo, pois quem é que sabe quando estou triste? Quem fica feliz comigo? Pouca gente sabe o que se passa na minha alma. Ou melhor, alguém sabe? Posso estar errada, mas sinto que minha gata se parece comigo. Nunca fui dada a afagos e chamegos, algumas pessoas me acham agressiva e é o que têm dito sobre Mily. Quando ela adoeceu, fomos à veterinária, que me disse que o jeito dela não vai mudar e que eu tenho que respeitar o que ela gosta ou não gosta e eu sei que ela gosta de mim, o que ela não gosta são dos 'amassos de amor' exagerados. Graças ao Deus dos animais amados, Mily está se recuperando bem e meu coração está mais tranquilo, pois voltei a acreditar na pureza, na verdade e no amor. No amor? Ah, ainda não sei... Deixa o tempo dizer.
  






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Escolas Literárias de Portugal e Brasil – Principais autores

Posted by Blogueira on 20:48 in
Portugal

Trovadorismo – Século XII a XIV
Gêneros: Lírico e Satírico
Autores: Martim Codax, Dom Dinis, Pero Larouco.

Humanismo – Século XV
Autores: João Ruiz de Castelo Branco, Fernão Lopes, Gomes Eanes de Zuraro, Rui de Pina, Gil Vicente.

Renascimento/Classicismo – Século XVI
Autores: Luís de Camões.
(Época das Grandes navegações)

Barroco – Século XVII e XVIII
Autores: Padre Antônio Vieira
(Sermões)

Neoclassicismo – Século XVIII
(Arcádia)
Autores: Manuel Maria Barbosa du Bocage.

Romantismo – Século XIX
1ª geração
Autores: Antero de Quental, João Batista da Silva Leitão de Almeida Garret, Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo.
2ª geração
Autores: Camilo Castelo Branco.
3ª geração
Autores: João de Deus, Júlio Dinis.
Realismo e Naturalismo – Século XIX
Autores: Eça de Queirós, Antero Tarquínio de Quental, Abílio Manuel Guerra Junqueira, Antônio Duarte Gomes Leal, José Joaquim Cezário Verde.

Simbolismo – Século XIX virada para século XX
Autores: Camilo Pessanha.

Modernismo – Século XX
Autores: Fernando Pessoa (Pseudônimos: Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caieiro)

Brasil

Quinhentismo – Século XVI
(Literatura informativa / Catequética)
Autores: Pero Vaz de Caminha, Pd. José de Anchieta.

Barroco – Século XVII e XXVIII
Autores: Gregório de Matos, Manoel Botelho de Oliveira.

Neoclassicismo – Século XVIII
Autores: Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, José Basílio da Gama, Frei José de Santa Rita Durão.

Romantismo – Século XIX
1ª geração
Autores: Gonçalves Dias
2ª geração
Autores: Luis José Junqueira Freire, José Marques Casimiro de Abreu, Manuel Antônio Álvares de Azevedo.
3ª geração
Autores: Antônio de Castro Alves.
Prosa Romântica:
Autores: José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antônio de Almeida.
Prosa Romântica Regionalista:
Autores: Bernardo Guimarães, Alfredo Taunay, Franklin Távora.
Realismo e Naturalismo – Século XIX
Autores: Aluísio de Azevedo, Raul Pompéia, Machado de Assis.

Parnasianismo – Século XIX
Autores: Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia.

Simbolismo – Século XIX
Autores: José da Cruz e Souza, Alphonsus Henriques da Costa Guimarães.

Pré-Modernismo – Século XX
Autores: Augusto dos Anjos, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto.

Modernismo
1ª geração:
Autores: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira.
2ª geração:
Autores: Cecília Meireles, Murilo Mendes, Jorge de Lima, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Graciliano Ramos (prosa).

Neorrealismo
2ª geração de prosa Modernista
Autores: Érico Veríssimo, Jorge Amado, José Lins do Rego, Graciliano Ramos
3ª geração:
Autores: João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto.

Tendências Contemporâneas da Literatura
Ferreira Gullar, Hilda Hilst, Dalton Trevisan, Dionísio Machado, Lígia Fagundes Telles, Fernando sabino, Carlos Heitor Cony, Antônio Callado, Hermínio Borba Filho.

Realismo Fantástico
Autores: Murilo Rubião, Campos de Carvalho, José J. Veiga.

Histórias Nacionais
Autores: Moacyr Scliar, João Ubaldo Ribeiro, Pedro Nava, João Antônio, Autran Dourado, Osmar Lins, Samuel Rowet, Oswaldo França Júnior, Fausto Cunha, Miguel Jorge, Geraldo Ferraz, Esdras do Nascimento, Geraldo Mello Mourão.




Literatura

Escolas Literárias

Principais Autores

ENEM

Estudo de Literatura





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Mudando sem perceber...

Posted by Blogueira on 23:08 in , ,
Não foi percepção, mas, sim, uma constatação: tudo muda! Talvez fosse melhor dizer que tudo passa, mas quero auto afirmar minha mudança... E como eu mudei! De repente, aquilo que fazia sentido não faz mais, e, aquilo que não tinha o menor sentido, começa a ter todo sentido. Não estou falando de uma mudança ou outra, estou falando de tudo.
Minha vida está, completamente, diferente. Embora eu ainda faça as mesmas atividades de cinco ou dez anos atrás, a minha forma de enxergar e de ser mudou. Ainda me sinto pressionada em várias ocasiões, assim como eu era quando ainda uma jovem adulta, mas, mesmo diante das novas cobranças não tenho me deixado intimidar. Eu sei que as pessoas, muitas vezes, querem que eu seja mais dinâmica, mais produtiva, mais interessante, mais bem sucedida do que eu tenho sido durante meu tempo de existência. Mas não posso mais me deixar levar pelas expectativas dos outros. Eu apenas sou alguém que se conhece, eu estou sempre tentando e não é possível que minha autocrítica me destrua como algum tempo atrás.

Não estou de malas prontas para lugar nenhum, mas me sinto tão incompleta em alguns momentos que queria partir, sei lá para onde. Sinto que algo foi corroído dentro de mim. Sinto que meu coração não faz mais planos. Não acredito que eu tenha perdido o entusiasmo, acredito que poucas coisas têm me despertado entusiasmo. Também não culpo nada nem ninguém, culpo apenas minhas próprias angústias, pois sei que já esperei demais por coisas que nunca aconteceram. Talvez eu esteja mais preparada para o fracasso do que para o sucesso, o que não quer dizer que estou mais forte, apenas diferente. Diferente na entrega, na luta, na ansiedade (que ainda é alta, embora poucos percebam). Meu coração está amadurecido, o que, de maneira nenhuma, significa morto.

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Sobre meus dois últimos filmes e meus dois últimos livros

Posted by Blogueira on 14:27 in , , ,
Não tenho o tempo que gostaria para ler e escrever, e, quando tenho, fico com um pouco de preguiça. Não é sempre, mas ocorre com frequência. Sentir preguiça deve ser natural. Por esse motivo, vou tentar fazer textos que abordem mais de um assunto. No entanto, que sigam uma mesma linha de pensamento, e também textos mais dinâmicos. 
Vamos lá, vi dois filmes com temáticas semelhantes:  Uma Garrafa no Mar de Gaza (Direção: Thierry Binisti) e Além da Fronteira (Direção: Michael Mayer) Ambos são verdadeiras aulas de História, já que mostram um pouco da realidade de Israel e Palestina. Apesar de serem países tão próximos, é muito triste ver como são diferentes em relação à cultura, desenvolvimento, política, enfim, tudo. Uma Garrafa no Mar de Gaza vai tratar da amizade à distância entre dois jovens via internet. Não deixa de ser interessante, mas em muitos momentos é cansativo. Acredito que um filme cansativo tira um pouco do seu valor. Vale a pena em relação a conhecimentos históricos e geográficos. Já Além da Fronteira, apesar do preconceito que predomina quando os protagonistas de um filme são gays, é um filme muito significativo, envolvente e marcante. Esse sim, não perde seu valor em nenhum momento, pois não deixa de ser eletrizante e chocante. Fantástico, eu diria. Ninguém se arrependerá se, por acaso, assistir aos filmes. Afinal, filmes nunca são demais!
Sobre os meus dois últimos livros, o que tenho a dizer é que nenhum deles tem a ver com meu estilo de leitura. Apesar de que um deles não é um livro para ler apenas uma vez na vida: A Arte da Guerra (Sun Tzu)! Sempre protelei a leitura, não sei bem por que, já que sempre quis lê-lo. O livro não decepciona, é, realmente, uma arma nas mãos de quem sabe usar, pois trata de estratégias que, no meu ponto de vista, podem e devem ser aplicadas a qualquer situação da vida. Por isso, acredito que ele se pareça mais um manual de como fazer qualquer coisa dar certo do que um livro, propriamente dito. O meu último livro foi uma grande perda de tempo: Desvendando os segredos da linguagem corporal (Allan & Barbara Pease), um manual também! Mas um manual chato e difícil de seguir. Afinal, quem fica analisando os outros ou se analisando o tempo todo? Algumas condutas eu nem concordo, acho que são perda de tempo, tanto para aplicá-las como para tentar desvendá-las. Não recomendo a leitura para que ninguém perca tempo. Tempo é algo tão raro hoje em dia, vou tentar não perder o meu com leituras ruins.

  

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Tenho pensado na vida...

Posted by Blogueira on 18:09 in ,
Tenho pensado na vida e em como tenho ficado estática perante ela. Não luto por nada, não luto por ninguém. Inúmeros dias, minha única companhia é meu próprio pensamento. Sempre me sinto incompleta, mas acho que todos são assim, só não sabem ou não admitem. Admitir uma verdade interior é muito doloroso.
Ando desequilibrada internamente: sono demais, tristeza demais, solidão demais. Ando perdida dentro de mim e não procuro me achar, porque quero fugir e, fugir, não é uma escolha no momento. Não há lugar para onde eu possa ir que me caiba, não há lugar para mim neste momento. Penso em outro país, penso em outro emprego, penso em um amor, mas tudo parece exigir planejamento e, planejar, nunca foi meu forte.
Ah, por que meu coração está tão dormente? Por que estou encharcada de perguntas sem respostas? Por que meu espírito, que não é físico, parece doer? Por que tudo parece não ter sentido algum? Ninguém me responde, as únicas vozes que ecoam são minhas próprias dúvidas! Tenho pensado na vida... tenho pensado em como posso mudar, como? Mudar? Minha vida? Meu caminho? Um novo país? Um novo emprego? Um amor? O quê?



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Enxurrada de adversativas

Posted by Blogueira on 22:21 in
Um fenômeno interessante que as eleições trouxeram para as redes sociais foi a enxurrada de orações coordenadas sindéticas adversativas. Ora! Eu e essa minha mania de ler nas entrelinhas os discursos preconceituosos, racistas e, na melhor das hipóteses, com ares de certa superioridade...
Colhi várias dessas orações e, com certeza, futuramente, serão trabalhadas em sala de aula. Acredito na importância de estimular os alunos a refletirem sobre exemplos como: “Não tenho nada contra gays, porém.../ Acho que os professores têm que lutar por seus direitos, no entanto.../ Não estou falando que quem vota em determinado candidato é burro, mas.../ Acho que sou a favor das cotas em universidades, contudo...” Mais do que prestar atenção no que as pessoas escrevem ou dizem, é preciso observar a quem elas tentam convencer, se a si mesmas ou aos outros.
É válido observar o posicionamento que tomamos e nossas ações. Claro que em um texto devem aparecer esse tipo de oração, mas neste momento estou falando do discurso (das entrelinhas...). O que as pessoas expressam por meio de palavras costuma dizer muito sobre elas, assim como a gestualidade, o modo como se relacionam, a maneira como se vestem etc e tal. No meu caso, prefiro observar o sentido implícito em cada contexto.

Para relembrar: De acordo com a gramática normativa de Pasquale e Infante (2001), “Orações coordenadas sindéticas adversativas exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao que se declara na oração coordenada anterior, estabelecendo contraste ou compensação. A palavra adversativa é da mesma família de adversário, que, como você sabe, significa opositor. A conjunção coordenada adversativa típica é ‘mas’; além dela, empregam-se ‘porém, contudo, todavia, entretanto’ e as locuções ‘no entanto, não obstante’.”

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Sem decepção!

Posted by Blogueira on 14:07 in ,
Decidi meditar sobre a palavra decepção. Tenho um motivo para tal, pensei que estava decepcionada com alguém. No entanto, a razão me trouxe a certeza de que não tenho esse direito. Não sou muito boa com as palavras quando estou triste em relação a algo (tristeza tenho o direito absoluto de sentir). Por isso, não sei se conseguirei expressar o que, de fato, pretendo. Seguem abaixo três fatores sobre eu não ter o direito de me decepcionar.
Em primeiro lugar, é preciso refletir: por que me sinto no direito de me sentir decepcionada com alguém? Percebi que eu só me senti decepcionada porque eu mesma (a única culpada) construí expectativas em cima de uma outra pessoa. Quando construí tais expectativas, talvez eu tenha criado uma pessoa que nunca existiu, transformei alguém comum em alguém especial. Erro grave! Não estou aqui afirmando que essa pessoa seja ruim, mas é uma pessoa normal, como outra qualquer... Projetar uma imagem diversa àquela que a pessoa, verdadeiramente, possui é o primeiro grande passo para um futuro decepcionante.
Num segundo momento, posso afirmar, com absoluta certeza, que, de uma forma ou de outra, alguém já se sentiu no direito de se decepcionar comigo. Por qual motivo? Certamente por ter projetado em mim expectativas inexistentes, imaginárias, portanto! De quem é a culpa? Minha? Não! Não sou culpada por alguém construir uma imagem sobre mim. É até estranho falar em culpa, sendo que ninguém está sendo condenado. Mas, como em tudo na vida, é preciso culpar algo, que a culpa seja de quem criou expectativas. A situação aqui explicitada é inversa à situação do parágrafo anterior. Ou seja, em algum momento da vida, isso poderá ocorrer com qualquer pessoa.
O terceiro fator que me leva a crer que não tenho o direito de me decepcionar é a questão da auto vitimização. Quando me coloco na posição de vítima, certamente pensarei que todas as pessoas são causadoras de um sofrimento que é meu, exclusivamente meu. Sendo assim, percebi que não devo me sentir uma vítima, simplesmente porque me sinto triste pelo fato de as coisas não terem saído de acordo com a minha vontade. A auto vitimização não vai me fazer progredir.
O tempo e a vida me ensinaram a refletir sobre isso. Acredito que eu nunca tinha conseguido pensar de forma tão ampla sobre até aonde vai o meu direito. É claro que ter essa lucidez não me imuniza de sofrer, mas cicatriza melhor as feridas. Mas... o lado bom de tudo isso é que qualquer das minhas frustrações jamais me impedirão de acreditar em novas pessoas, porque eu sei que as pessoas são diferentes umas das outras. Não estou imunizada, ninguém está imunizado de mim. E eu não vou desconfiar de todos, ao contrário, confiarei com a ideia de enxergar a realidade, não apenas o que eu quero enxergar.


Decepção


Decepcionar


Refletir

 




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