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Conheço poucas pessoas humildes

Posted by Blogueira on 17:58 in ,
Uma das atitudes que mais me encantam no ser humano é a humildade (não estou falando em termos financeiros). Mas é engraçado, pois não me considero uma pessoa humilde. Infelizmente, conheço poucas pessoas humildes... A maior representação da humildade me vem da ideia de que uma pessoa humilde não sabe que é humilde. A humildade não está relacionada a uma tentativa nem à prática, é algo intrínseco.

Aquele que é humilde nada se parece com um ser inferior. Ao contrário, um ser humilde demonstra, sem perceber, enorme grandeza perante os demais, pois sua conduta permite alcançar o que quase ninguém consegue: a superioridade espiritual (ou seja lá o nome que se dê àquilo que não podemos ver, apenas sentir). Enquanto os demais se matam investindo numa queda de braço sem fim para se tornarem, superiormente, reconhecidos, os humildes apenas vivem suas vidas de forma a reconhecerem suas limitações.

Estamos sempre presos nas estatísticas daquilo que seremos ou daquilo que somos. Mas nunca sabemos onde estamos indo e até aonde vamos chegar, já que a vida não oferece garantias, apenas surpresas agradáveis ou não. Eu sempre busco por pessoas humildes, pois elas sempre me acrescentam mais do que qualquer livro, filme ou viagem. Na verdade, é uma tremenda viagem estar próximo de uma pessoa humilde. Mas são raras, difíceis de encontrar. A maioria de nós, espécie humana, já tem o ego virado e revirado e somos, praticamente, incapazes de modificar nossa essência.

Com minhas breves palavras não pretendi dizer que uma pessoa humilde é perfeita. O que me parece é que uma pessoa humilde se reconhece imperfeita, limitada e finita. Parece-me estranho, mas nos esquecemos, na maior parte do tempo, de que somos finitos. De que tudo é passageiro. De que nosso tempo é limitado e que, querendo ou não, um dia teremos nossos egos esmagados. Um dia não seremos mais lembrados e pouco importará quem fomos o que possuímos durante nossa breve existência.




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Uma “passadinha” pela minha manhã e algumas bobagens...

Posted by Blogueira on 17:06 in , , , ,
Ter um blog parado como o meu é, realmente um tédio, mas hoje, pela manhã, descobri algo mais entediante: Um cara que mal conhece o Brasil estava dando uma aula sobre Londres para, justamente, um outro cara que morou em Londres por dez anos. Eu posso fazer ideia de como foi chato ouvir tudo que na verdade não era nada de alguém que não fazia a mínima noção do que é morar em Londres. Enfim, às vezes penso que a necessidade de as pessoas falarem é tanta que acabam perdendo o senso do ridículo. Mas... graças a Deus sei discernir quando devo abrir minha boquinha para vomitar assuntos que não sei. Ou que apenas não sei tão bem quanto outra pessoa pode saber. Essa breve passagem foi a parte mais engraçada e ridícula da manhã de hoje (05/10/15).                

 A primeira bobagem do texto de hoje vai para o fato de eu ter descoberto que prefiro trabalhar com crianças que com jovens. Considero criança a faixa etária até 12 aninhos de idade. Apesar de a Organização Mundial de Saúde considerar adolescentes crianças de 10 anos, eu não, não mesmo! Não queria cair no clichê de dizer que a juventude está perdida. Mas é isso. A questão é que, mesmo não crendo em mudanças, acho possível (daqui a 100 anos ou mais), desde que alguém queira colocá-las em prática. Apenas acho, ou melhor, tenho certeza, que não conheci heróis par fazer o que deve ser feito. Estou cansada dos jovens, dos questionamentos idiotas que não contribuem para a vida deles, tão pouco para a minha. Cheguei à conclusão que está cada dia mais difícil passar em um concurso público com todo o desânimo que tenho quando o assunto é estudar matérias de concursos. Sendo assim, decidi tentar trabalhar em uma escola mais perto de casa. De forma que eu vá até caminhando, se for possível. Tal fato não significa que me entreguei ao meu destino banal de “professorinha” mal sucedida. Apenas decidi me estressar o mínimo possível, apesar de que está complicado, por causa dos seres que tenho tentado ministrar aulas. Alguém disse aulas? Bom, na verdade, meu sonho, tem sido tentar dar uma aula ao meio da baderna e vandalismo dentro do qual, de uma forma ou outra, estou inserida.
Minha vida real é chata, né? Portanto, vamos para a segunda bobagem do texto. O que “ando” ouvindo, vendo e lendo? Bom, agarrei na leitura do chatíssimo “Serial Killers Anatomia do Mal”, o livro é cansativo e repetitivo, mas não deixa de ser uma leitura válida, pois fiquei conhecendo alguns serial killers e mais atenta... pois nunca se sabe quem estará ao meu lado, não é mesmo? Quando iniciei a leitura, já sabia que não se tratava de literatura, mas as histórias e os fatos tratados poderiam ser mais dinâmicos, ou seja, menos enrolação. Seria possível explorar as histórias dos assassinos sem ser tão redundante. Que me desculpe Harold Schechter (autor do livro), apesar de chamar muita atenção pela beleza da capa e o assunto, não deixa de ser um livro “muitoooooo...” comercial e só!

Ando ouvindo mais músicas internacionais antigas, mas, recentemente, descobri Adam Lambert e, simplesmente, não consigo tirar o refrão de “Ghost Town” da cabeça. Um belo artista, bom intéprete e tem um pop que valorizei bastante, sem contar que é o novo vocalista do “Queen”. Apesar das críticas, eu gostei da ideia!


Um filme que vi há pouco tempo foi “O substituto” que vem ao encontro do meu momento desestimulante como professora. Professores sonhadores ficariam chocados ao assistí-lo, mas comigo foi bem impactante. Um bom filme! E se algum professor ainda sonha, vai apenas ver mais um filme, espero que não se choquem. Tadinhos...

Tudo o que escrevo, falo e muito do que penso, mas não digo nem sob tortura, faz parte daquilo que provém da minha alma. Mas você sabe, caro leitor, tem sempre alguém para nos contrariar... Uma pena! Mas, quer saber? Tô nem aí!!!



Imagens: Google













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