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As pessoas têm expectativas diferentes daquilo que elas oferecem aos outros. É justo?

Posted by Blogueira on 20:17 in ,

Há algum tempo, li uma frase direcionada a mim, o que foi confirmado pelo próprio autor da ação, a frase é a seguinte: “Algumas pessoas passam pelas nossas vidas para nos ensinar a não ser como elas”. Portanto, este texto é uma resposta ao que li há certo tempo, já que as redes sociais nos permitem réplicas, assim como indiretas bem diretas.



Sempre tive fama de intransigente e difícil de lidar, mas o fato é que pessoas com fama de acessíveis e fáceis de lidar, na maioria das vezes, são “Maria vai com as outras”. Como eu nunca vou ser “Maria vai com as outras”, esse é meu grande defeito e é, ao mesmo tempo, minha grande qualidade. Não posso e não consigo acender uma vela para Deus e outra para o diabo. Eu tomo um partido, faço escolhas, não fico em cima do muro, tampouco cozinho pessoas em “banho maria”. Tenho medo das consequências sim, pois sou humana, mas quanto a isso tem mais a ver com TPM ou ansiedade. O que quero dizer é que se alguém compartilha certa intensidade de sentimentos e atitudes comigo, não posso aceitar que essa mesma intensidade de sentimentos e atitudes seja compartilhada com outros, é daí que vem o exemplo das duas velas (uma para Deus e outra para o diabo, mesmo que nessa situação eu seja o diabo). Sendo assim, entendo que o que me é oferecido não é verdadeiro, pois é comum e oferecido de forma semelhante a outros. O fato é que se eu passar pela vida de alguém para ficar, não quero exclusividade, não exijo tanto, apenas quero que o que é oferecido a mim seja exclusivo. Confesso que até me sinto lisonjeada, pois o fato de ensinar às pessoas a não ser como eu acaba sendo um elogio, tenho muita coisa em mim que eu mesma gostaria de modificar em todos os aspectos, o problema mesmo são aquelas pessoas que passam pela vida das outras e não ensinam NADA!

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Tempo não é apenas envelhecer

Posted by Blogueira on 14:47 in , ,

Hoje posso ver melhor o que o tempo me trouxe. Deixou algumas saudades para trás. Cicatrizou feridas e abriu novas. Quebrou alguns medos (nem todos). As reclamações mudaram e os agradecimentos também. Novos afetos e desafetos surgiram. Certos desafetos viraram fumaça perdida nas nuvens assim como alguns afetos. Certos bloqueios viraram muralhas, mas certas muralhas foram demolidas. Novos acontecimentos surgiram e outros deixaram de fazer sentido. Quando percebi essas e tantas outras perspectivas e demolições, percebi que nada mudou embora tudo tenha mudado.

Os anseios e sonhos serão sempre os mesmos, mas não serão pelos mesmos motivos. É circular, mas não em torno das mesmas razões, até por que o ser humano é circular, o mundo é circular. Estamos sempre dando voltas em torno de nós mesmos, é uma busca sem fim, pois o ponto de partida e de chegada não segue em linha reta.

Tempo não é apenas envelhecer, é também continuidade e, continuidade, é vida. E viver é existir. E existir é ter um papel no mundo, seja ele qual for. Tempo é dor e alegria. É medo e coragem. É verdade e mentira. Não existe fórmula mágica para ser humana, nem exata, pois as fórmulas, muitas vezes, são desencontradas e os resultados inesperados. Entretanto, nada é inexpressivo, pois tudo teve uma razão universal para acontecer. As coincidências e semelhanças serão a única explicação cabível do amor ao ódio. E, enquanto tempo houver, eu serei temporal assim como as nuvens que prometem chuva e vão embora sem cumprir a promessa.

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A arte de tolerar requer mais do que prática, requer treinamento mental

Posted by Blogueira on 14:21 in ,

Dizer frases bonitas, postar textos em redes sociais, incentivar alguém a ter uma boa atitude e postura perante a sociedade, tudo isso, é simples, qualquer um pode fazer. Difícil é agir. Difícil é praticar o que se prega. Mas não impossível, embora eu acredite que, além da prática, seja necessário treinamento. Enquanto seres humanos, não estamos adaptados a sermos piedosos. Somos falhos e programados para errar. Programar para tolerar é outra história.

Não acredito ser possível a tolerância sem um treinamento diário, pois se não tenho preceitos para tal, certamente, não serei capaz de ter uma conduta tolerante perante algo que não esteja de acordo com aquilo que posso compreender. Enquanto carne, a fraqueza não é só uma questão espiritual, ou para os incrédulos, mental. Somos capazes de atitudes que nossa mente não quer, não precisa, mas, enquanto carne, nos desviamos da conduta correta.

Comparo a prática da tolerância aos estudos, pois se eu ler um mesmo assunto várias vezes ao dia, ao longo de certo tempo, com certeza absoluta, o dominarei. Sendo assim, se treino minha mente, diariamente, a compreender “o outro” como um indivíduo diverso a mim, serei capaz de tolerar seus defeitos, assim como tolero os meus. Não é um exemplo prático, pois todo texto é teórico, embora possa ser colocado em prática.

Defendo aqui a ideia de que a teoria da tolerância na virtualidade, no papel ou em palavras deve ser colocada em prática. Entretanto, para que isso possa ocorrer é necessário treinar a nossa mente, para que o nosso corpo possa agir de acordo com nossas vontades, pois se agimos de uma maneira diversa daquilo que professamos, nossos atos se tornam tão abstratos quanto nossos pensamentos.

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Isolamento

Posted by Blogueira on 18:41 in

Hoje o dia me remete ao cobertor. Ao quarto escuro. Ao isolamento. Apenas penso. Sou um simples descompasso. Sou um simples pedaço de carne que quer falar dos desejos que tenho sofrido na alma. Apesar de carnal, é, em um mesmo instante, infantil. Meu corpo pede, implora, esquecendo-se que minha alma explica que aos poucos tudo cicatrizará. Sou o desperdício, o pedaço morto de uma carne viva. 




Imagem: Gettyimages

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Cristal

Posted by Blogueira on 18:36 in


É cristalino. Estar contigo é transparente. Quando vai, o cristal quebra, além da dor que corta com os pedaços estilhaçados. Quando vai, vai também o cristal. Quando vai, não vejo. Quando vai, procuro em olhares a cristalinidade do seu, não encontro. Quando vai, perco minha força cristalina. Quando volta, renova toda sua transparência. Quando volta, renova minha transparência. Quando volta, o cristal cria formato. Quando volta, sou mais eu, sou mais você.




Imagem: Gettyimages

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Nos teus braços

Posted by Blogueira on 18:33 in


Não sei se você é fruto da imaginação. Não sei se é um produto que criei. Não sei se existe. Sei que tem sido uma pilastra em que me sustento. Nos teus braços adormeço. Seus braços me embalam. Sou uma criança quando estou contigo. Nos seus braços adormeço. Quero canção de ninar. Quero ouvir a tua voz primeira ao amanhecer. Nos teus braços sou a criança que havia se perdido no tempo, por descuido.



Imagem: Gettyimages

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De você

Posted by Blogueira on 18:30 in


De você quero o que vier. O tudo. O nada. De você quero o prazer e eu não sei se de você posso ter tudo que quero. De você espero e com você espero. De você faço a realidade que sempre quis. De você, por você e para você. Porque com você aprendi a ser de você.



Imagem: Google

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Essa tal felicidade

Posted by Blogueira on 18:23 in



Não sei definir. Não posso tocar. Não posso ver. Mas posso sentir essa tal felicidade. Ela chega sem avisar e vai embora assim também. Muitos procuram, alguns acham e nem todos mantêm, é difícil, oras!

Às vezes dá preguiça de acordar, outras de existir. No fim das contas, o que conta é encontrar, pois ninguém quer ser triste. Duvido alguém... 
Não é democrática, pois apesar de ser um direito de todos, nem todos têm. Por outro lado, é justa: cegos, surdos e mudos terão a mesma noção quando sentirem.

Afinal, vida cansa, pessoas cansam, trabalhos cansam, paixões cansam, mentiras cansam, verdades cansam, amores cansam. Tudo cansa, ufa! Menos procurar ser feliz. Essa é uma busca incessante...









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Prosseguir é mais fácil

Posted by Blogueira on 22:11 in ,



Desistir não é uma escolha, embora a maioria esmagadora das pessoas pense que é. Mas não vou discutir o que é certo ou errado, não que eu não acredite que esteja certa, ao contrário. Desistir envolve muito mais do que vontade, às vezes é uma questão de honra, outras, uma questão de não haver outra opção e, sem opções, não há escolhas.

Após a desistência surge aquela palavra que tanto me amedronta: recomeçar. Mas, como sempre digo: Que desânimo! Recomeçar é começar de novo. É o mesmo que colocar uma criança que já sabe ler mais uma vez no maternal. Com certeza, essa criança se frustrará, com certeza se desiludirá com a escola, e repetir aquilo que ela já sabe fará com que ela não queira mais ver o que ela, outrora, já havia visto. Frustrante isso!

Inventei agora outra forma para levar a vida, pode, em um primeiro instante, parecer semelhante a recomeçar. No entanto, em uma análise um pouco mais atenta, é algo, totalmente, diferente: prosseguir é a palavra! Enquanto recomeçar é começar de novo, prosseguir é continuar aquilo que se havia começado. Não importa o que vier, é uma sequência e, toda sequência, seja ela errada ou não é a continuidade de um caminho, e, não, refazer o caminho. A ideia de refazer me cansa. A ideia de recomeçar pode até soar mais romântica... Algo que não sou perante a vida.

Quando penso em prosseguir, penso em novas oportunidades. Quando penso em recomeçar, penso em começar tudo de novo. Prosseguir é mais fácil, embora exista muito caminho errado para seguir. Não há fórmula de conduta correta, e nada pode garantir se prosseguir me blindará de sofrer. Não há cápsula protetora. Mas há uma vantagem: cada vez que se dá um passo à frente é uma nova pessoa caminhando e não a mesma que refaria um mesmo caminho ao recomeçar. Não estou blindada às tristezas, mas os mesmos causadores das minhas tristezas passadas estão atrás de mim, já que eu estou um passo à frente.


Imagem: Google

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Caindo na real e Meus novos posts

Posted by Blogueira on 21:17 in ,



Sei que estou ficando chata reclamando da profissão nos textinhos deste blog. Sendo assim, evitarei fazê-lo, pois minha meta é mudar de profissão. Tenho medo daquilo em que vou me transformar, pois não me imagino nessa área até sessenta e poucos anos: O medo de ficar louca me invade! Em tão pouco tempo, minha voz não é mais a mesma, tão pouco meu ouvido, que dirá daqui a trinta anos? A área do bacharelado também não me apetece, revisor lê muitos textos chatos! E ler coisas chatas só não é pior do que interferir nelas e convencer o autor de que isto ou aquilo não “tá legal”. “Eita trem” cansativo! Ainda não sei direito se vou abrir um negócio ou mudar, radicalmente, de carreira universitária. Como há um longo caminho a seguir, vou “segurar as pontas”, porque sei que ainda dá.
Algum tempo atrás comecei a, realmente, pensar em abrir mão do sonho de escrever um livro. Toda vez que tento escrever um conto, percebo que não há trabalho duro (de escrever) que faça eu me tornar uma escritora de verdade. Um Romance? Haja fôlego para uma narrativa longa. Poemas? Nunca será a “minha praia”. Outro fator a considerar é que me contradigo muito, como a maioria, mas um bom autor não pode se contradizer. Uma coisa é escrever num blog (que não é lá uma maravilha) outra coisa é escrever um livro, ou melhor, um bom livro. A maturidade está me fazendo perceber e entender, pena que não ocorre com todo mundo.
Analisando meus textos anteriores, pude perceber que estou passando uma imagem de carrancuda e pessimista. Não sei se eu sou mesmo, pelo menos devo ter autocrítica para admitir que, no blog, parece. Vou tentar escrever sobre temas mais otimistas e mais suaves. Quem sabe assim as pessoas que me odeiam não param de achar que estou sempre escrevendo e pensando nelas? Vai ser difícil, pois “tem muito Nókia se achando iPhone” (risos), vi essa frase no Twitter hoje e achei o máximo. E, por falar em Twitter, decidi trancar o meu para evitar que pessoas que não me seguem fiquem deixando comentários imbecis por lá. Então, se quiser ler meus ‘desabafômetros’ e comentar, que me siga! (e eu até sigo de volta) Também modero meus comentários do blog, não porque tenho medo de críticas, mas porque, em minha opinião, uma coisa é criticar, outra é interferir no texto de alguém como se estivesse revisando ou analisando como se fosse um famoso crítico de alguma revista. Uma coisa é comentar, outra é achar que entende mais do que o outro em determinado assunto.
Estou caindo na real, não é tarde para isso. As pessoas podem até achar que os assuntos estão meio desconectados neste texto, mas adoro divagar e, para ser sincera, eu sou meio desconectada mesmo. 


Imagem: Google

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Então, não me rotule!

Posted by Blogueira on 22:51 in , ,

O sistema me rotula como professora disso ou daquilo, mas na hora “H” tenho que ser (rotuladamente) educadora? Não me importo em ser educadora, embora eu pense que essa tarefa é da família, não minha. Ora, minha forma de educar é diferente da forma de educar dos pais dos alunos. Ou me deixa educar do meu jeito ou, então, não me rotule!
Uma das frases que sempre adorava recitar nos trabalhos de faculdade era “Professor é profissão. Educador é vocação”. Mas hoje, na lida, não sou vocacional, sou impulsionada. Sendo assim, sou profissional. O que me impulsiona são as contas do fim de mês, os poucos planos para o futuro, o crescimento na carreira? Qual? A única forma de melhorar um pouquinho o salário é me tornando vice-diretora ou diretora, algo que jamais esteve ou estará nos meus planos (não nasci para cargos de comando). Não gosto de coordenar ou controlar uma situação e, mesmo que gostasse, vejo a forma de crescimento profissional na área educacional como uma fuga da sala de aula, não há outra forma. Por que eu não pensei nisso antes? (risos)
Conheci uma professora muito amargurada com a carreira, eu sei que não sou assim e jamais serei. Muitas coisas não me agradam, mas não vou passar a vida me lamentando, nem vou assumir posturas que não fazem parte da minha personalidade. Por exemplo, para organizar uma feira de cultura, o vice-diretor disse que quem vai ficar com o “trabalhão” mesmo é o professor e, não, os alunos. Então, qual o propósito da feira, já que os alunos não terão trabalho e, sim, os professores? Fazer uma feira por fazer? Aí surge aquele discurso: “vocês são educadores”. Uai, eu não era professora? Na verdade, essa função de professora só surge na hora dos servicinhos burocráticos e, é claro, na hora do pagamento! Sim, acredito que os professores têm que ser criativos para, assim, estimular a criatividade dos alunos, mas não para criar no lugar dos alunos.
Não estou decepcionada, não é essa a palavra. Estou apenas, tremendamente, desconectada com algumas funções a mim impostas. Sou humana, não sou máquina. Estou contrariada, mas, infelizmente, minha contrariedade, apenas irá dificultar o trabalho a ser feito. 




 Quero recomendar dois filmes interessantes: “Entre os muros da escola”: um documentário francês que mostra a rotina de um professor dentro de sala de aula. Na época em que assisti ao filme, achei terrível a rotina do professor. Atualmente, diante da minha realidade, acho que é bem melhor dar aulas na França do que aqui. O segundo filme é “Verônica” (um filme nacional), que narra a saga de uma professora heroína, a qual passa por cima de tudo e todos para salvar a vida de um de seus alunos. O filme é um caramelo na boca daqueles que ainda veem a profissão de professor como algo compensador. Ah, e boa sorte para todos os futuros espectadores dos filmes, pois, com certeza, quem se interessar em assistir deve ter algum interesse em lecionar. Então, boa sorte antecipada!

Imagens: Google


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Amor carnal ou banal?

Posted by Blogueira on 10:57 in ,


“Antes a inquietação de um amor, do que a paz de um coração vazio…” (desconheço o autor) (Será?)


Há momentos para tudo na vida. Às vezes queremos estar só, e necessitamos da solidão. Não daquela solidão que definha e mata, mas daquela solidão que nos faz refletir sobre onde estamos e quem somos. Poucos entendem, poucos vão entender.
Verdadeiramente, a paz é algo que não está relacionado a um coração vazio. Paz é um estado de espírito, algo que deveria ser atingido em sua plenitude, mas que poucos são capazes. Coração vazio nada tem a ver com paz! Com certeza, quem criou essa frase ou não sabe o que é paz ou não sabe o que é amor.
Não vejo inquietude no amor, todas as sensações que ele nos causa são sabores que devem ser degustados um a um. Se não for sensação, não é amor. Se for angústia, não é amor. Se for inquietude, não é amor.
Mas quem sou eu para falar do amor? Um sentimento tão vago, que afirmo: quase ninguém conhece ou desfruta. Caindo no lugar comum reflito: “Eu te amo” virou “bom dia”. Não sei nada sobre o amor, mas muitos dos que afirmam conhecê-lo são meros frutos do sistema social que induz ao “eu te amo” coletivo e sem certezas. Que loucura há em assumir: eu não sei o que é amar?
Os anos passam e pessoas solitárias são acusadas de mal amadas e infelizes. Será mesmo que uma pessoa que escolheu “ser só” (o que ninguém, de fato, é) não teve as mesmas ou mais oportunidades que uma pessoa que escolheu não ser? O amor não vem para todos, ou alguns fingem que amam ou estão, decadentemente, sendo enganados por um momento bom de curtição e felicidade. Mas tenho dúvidas, não forço a barra, e não perco tempo tentando convencer o mundo de minhas teorias absurdas, simplesmente, por fugirem a um pensamento em massa. Na ânsia de encontrar um amor não devemos esquecer-nos de encontrar a nós mesmo, se é que isso é possível.


Imagem: Google


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Pessoas são pessoas

Posted by Blogueira on 22:24 in



Alguns vulcões nunca entram em erupção (dado não científico), e quando entram parece que sempre aguardam um momento certo para fazê-lo. Por sorte, evitam desastres. O confuso é quando comparamos esses vulcões às pessoas. Algumas parecem estar sempre prestes a vomitar suas larvas, outras, sempre contidas, são verdadeiros vulcões inativos. É menos confuso quando nos damos conta de que as pessoas não são vulcões, tudo parece mais simples quando entendemos que as pessoas não passam de uma espécie de matéria prima sem recheio, e suas erupções são meros bombardeios também involuntários, mas sem jorrar larva alguma. Pessoas são pessoas. Vulcões são vulcões. Muito assustador um e outro, ambos, categoricamente, diferentes, ao mesmo tempo bastante semelhantes.


VULCÃO

(latim Vulcanus, -i, Vulcano [deus do fogo], fogo, chama, incêndio)

s. m.

1. Montanha de onde, por uma abertura chamada cratera, saem matérias candentes, fogo ou só fumo.

2. [Figurado]  Abrasamento, grande incêndio; imaginação ardente.
3. Génio impetuoso.
4. Perigo iminente contra a ordem social.
(Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)
Imagem: Google



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Posted by Blogueira on 19:51

Caros  leitores do blog Palavra em Debate,


Acima, no template, vocês podem observar o enunciado que acompanha o blog desde a sua criação: “Todos os textos são ficção...” Portanto, nenhum dos textos tem compromisso com a realidade, são eles meros instrumentos de reflexão.

Ao contrário de muitos, não preciso provar nada para ninguém, muito menos para mim mesma. Se estou feliz, eba! Se estou triste, snif! Se ganhei, oba! Se perdi, que pena! 

Sinto, profundamente, pelas pessoas que precisam se autoafirmar o tempo inteiro. 

"Sua teoria é louca, mas não é louca o suficiente para ser verdadeira."(Niels Bohr)



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Caminhos

Posted by Blogueira on 01:56 in


Tive muitas oportunidades, não posso reclamar. Não foram o destino e a vida injustos comigo. Fiz, no entanto, escolhas erradas e burras. Escolhi amizades que me abandonaram, escolhi a profissão mais chata de todas, escolhi empregos que não me levaram a lugar algum. Por fim, amei pessoas que não sabem o que é amar. Penso que é tarde para sentar na calçada chorando e me queixar com o primeiro desconhecido que aparecer pela frente. Penso que é tarde também para subir o primeiro degrau de qualquer nova escada. Chico Xavier me diria que sempre é possível fazer um novo fim, mas não sou espírita. Começar tudo de novo me causa desânimo e enfastio (quem sabe em outras vidas, se houver).
Queria, na realidade, voltar no tempo e escolher as amizades certas, pessoas que hoje percebo o verdadeiro valor. Queria marcar outro “X” na escolha da profissão. Queria pedir perdão às pessoas que me amaram, mas que deixei pelo caminho como se nada fossem. Queria não me lamentar, mas voltar a crer. No entanto, são pensamentos frágeis, e eu já não tenho os mesmos desejos e vontades dos meus vinte e poucos anos.
O que me resta é a expectativa de que haverá novos caminhos, novas oportunidades, novas pessoas (Será?): Que eu saiba escolher! Já não tenho as mesmas condições, as mesmas teorias, já não sou a mesma. Tudo muda, eu mudei. Não há máquina do tempo, que pena! Penso agora no filme “O homem do futuro” (que nem é tão bom assim), mas quero um final daqueles, não precisa ter limusine e champanhe, apenas a oportunidade de fazer diferente.

Imagem: Blog Folha de São Paulo

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