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Como ganhar likes

Posted by Blogueira on 21:41 in
Não importa o que você escreve, importa quem você é! O mundo é assim, o virtual não poderia ser diferente. Injusto? Não sei! Afinal, tudo hoje em dia gira em torno de curtidas e comentários. Mas... Até aonde vai a importância de um ‘like’? Bom, aí penso que depende da pessoa. Tomemos como exemplo uma celebridade que costuma ter milhares de curtidas diárias, imaginemos que, de repente, essa mesma celebridade não tenha mais nenhuma. “Oh, man!” Isso seria frustrante. Mas pensemos em alguém como eu: um nada (do ponto de vista da fama ou qualquer ponto de vista que queiramos imaginar)... Pois, geralmente, tenho uma ou duas curtidas diárias nas minha redes sociais (que, por sinal, costuma ser a minha ou de algum familiar bem íntimo) Daí, de repente, passo a ter milhares de curtidas, imagino que vou assustar! Primeiro vou achar que é spam, depois, não sendo, investigarei. Mas confesso... não sei se me sentiria super-bem, super-foda, super-qualquer-coisa... Realmente não sei. E por que eu não sei? Porque a pessoa que eu sou não me permite imaginar tal situação, tão pouco minha reação perante ela. Mas querem mesmo saber como ganhar likes? Primeiro, precisamos ser alguém para o mundo, depois para nós mesmos... Isso deve ser, no mínimo, triste. Ou talvez apenas automático. Às vezes, penso que os muitos likes em anônimos são insufladores de ego, que só servem pra isso. Alguém aqui já levou um susto ao se deparar, pessoalmente, com alguém que recebe muitos likes nas redes sociais? É lastimável! Assustador, até! Outras vezes até não, a idiotice é a mesma. Sinto que tudo gira em torno de sermos ou tentarmos ser quem não somos, apenas para que os outros vejam a imagem que não temos e nos aplaudam por isso. Que lindo, ‘né’? Ser quem não se é... Lindo! Brilhante... Refletir coisas boas, mas na hora do “vamos ver” não passar de... um ser que nada é, nada pode e nada quer. Que ganhemos muitos likes, mas que tenhamos essência.

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Minha gata é diferente!

Posted by Blogueira on 20:09 in
Foi achada na chuva e chorando. Não fui eu quem achou, mas um ser muito especial pediu para que eu ficasse com ela. De início, relutei! Nunca tive um gato antes, apenas cachorros e, além disso, havia quinze anos ou mais que eu não tinha e não estava mais acostumada a bicho nenhum. Alguns dias se passaram e aceitei a ideia, ou melhor, o desafio de gostar de um animal novamente.
Ela começou como todo gatinho, subia em minhas pernas e queria carinho. Às vezes, arranhava de leve, outras vezes, mordia. Parecia-me uma gata normal, mas não era. Com o tempo, foi mudando de comportamento. Tornou-se arredia. Aos três meses (calculados por estimativa) não gosta de colo. Carinho? Só na hora do sono, isso se o sono estiver muito “pesado”. O problema é que sinto vontade de carregá-la a todo momento. Afinal, quem não quer carregar um filhote? Filhote são apaixonantes. Ela é diferente, do nada, sai fugindo. Mas é a gata que não troco por outra. Trocaria de início, hoje não troco mais.
Dia desses, ela adoeceu, fiquei ‘chorosa de morte’. Nem eu entendi por qual motivo fiquei assim. Um gato, apenas? Não! A minha gata! A gata que hoje altera minha rotina e que me fez voltar a brincar, algo que deixei de fazer há muito tempo. Mas o que mais me comove em Mily, sim, Mily é seu nome, é a forma como ela me conhece. Sim, conhece! Se estou triste, Mily me olha com olhar de piedade, tenta me ajudar de alguma forma, fica desajeitada, seu pescoço contorce. Mily, realmente, neste pouco tempo, sabe quando estou triste. Quando estou feliz, Mily pula, Mily corre, Mily quer demonstrar que está como eu: feliz. Não é impressionante?
Vejo que Mily me conhece mais do que as pessoas que convivo, pois quem é que sabe quando estou triste? Quem fica feliz comigo? Pouca gente sabe o que se passa na minha alma. Ou melhor, alguém sabe? Posso estar errada, mas sinto que minha gata se parece comigo. Nunca fui dada a afagos e chamegos, algumas pessoas me acham agressiva e é o que têm dito sobre Mily. Quando ela adoeceu, fomos à veterinária, que me disse que o jeito dela não vai mudar e que eu tenho que respeitar o que ela gosta ou não gosta e eu sei que ela gosta de mim, o que ela não gosta são dos 'amassos de amor' exagerados. Graças ao Deus dos animais amados, Mily está se recuperando bem e meu coração está mais tranquilo, pois voltei a acreditar na pureza, na verdade e no amor. No amor? Ah, ainda não sei... Deixa o tempo dizer.
  






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