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Uma “passadinha” pela minha manhã e algumas bobagens...
Ter um blog parado como o meu é,
realmente um tédio, mas hoje, pela manhã, descobri algo mais entediante: Um
cara que mal conhece o Brasil estava dando uma aula sobre Londres para, justamente,
um outro cara que morou em Londres por dez anos. Eu posso fazer ideia de como
foi chato ouvir tudo que na verdade não era nada de alguém que não fazia a
mínima noção do que é morar em Londres. Enfim, às vezes penso que a necessidade
de as pessoas falarem é tanta que acabam perdendo o senso do ridículo. Mas...
graças a Deus sei discernir quando devo abrir minha boquinha para vomitar
assuntos que não sei. Ou que apenas não sei tão bem quanto outra pessoa pode
saber. Essa breve passagem foi a parte mais engraçada e ridícula da manhã de
hoje (05/10/15).
A
primeira bobagem do texto de hoje vai para o fato de eu ter descoberto que
prefiro trabalhar com crianças que com jovens. Considero criança a faixa etária
até 12 aninhos de idade. Apesar de a Organização Mundial de Saúde considerar
adolescentes crianças de 10 anos, eu não, não mesmo! Não queria cair no clichê
de dizer que a juventude está perdida. Mas é isso. A questão é que, mesmo não crendo em
mudanças, acho possível (daqui a 100 anos ou mais), desde que alguém queira colocá-las em prática. Apenas acho, ou melhor,
tenho certeza, que não conheci heróis par fazer o que deve ser feito. Estou cansada dos jovens, dos
questionamentos idiotas que não contribuem para a vida deles, tão pouco para a
minha. Cheguei à conclusão que está cada dia mais difícil passar em um concurso
público com todo o desânimo que tenho quando o assunto é estudar matérias de
concursos. Sendo assim, decidi tentar trabalhar em uma escola mais perto de
casa. De forma que eu vá até caminhando, se for possível. Tal fato não
significa que me entreguei ao meu destino banal de “professorinha” mal
sucedida. Apenas decidi me estressar o mínimo possível, apesar de que está
complicado, por causa dos seres que tenho tentado ministrar aulas. Alguém disse
aulas? Bom, na verdade, meu sonho, tem sido tentar dar uma aula ao meio da
baderna e vandalismo dentro do qual, de uma forma ou outra, estou inserida.
Minha
vida real é chata, né? Portanto, vamos para a segunda bobagem do texto. O que “ando”
ouvindo, vendo e lendo? Bom, agarrei na leitura do chatíssimo “Serial Killers
Anatomia do Mal”, o livro é cansativo e repetitivo, mas não deixa de ser uma
leitura válida, pois fiquei conhecendo alguns serial killers e mais atenta... pois
nunca se sabe quem estará ao meu lado, não é mesmo? Quando iniciei a leitura,
já sabia que não se tratava de literatura, mas as histórias e os fatos tratados
poderiam ser mais dinâmicos, ou seja, menos enrolação. Seria possível explorar
as histórias dos assassinos sem ser tão redundante. Que me desculpe Harold
Schechter (autor do livro), apesar de chamar muita atenção pela beleza da capa
e o assunto, não deixa de ser um livro “muitoooooo...” comercial e só!
Ando
ouvindo mais músicas internacionais antigas, mas, recentemente, descobri Adam
Lambert e, simplesmente, não consigo tirar o refrão de “Ghost Town” da cabeça.
Um belo artista, bom intéprete e tem um pop que valorizei bastante, sem contar
que é o novo vocalista do “Queen”. Apesar das críticas, eu gostei da ideia!
Um
filme que vi há pouco tempo foi “O substituto” que vem ao encontro do meu
momento desestimulante como professora. Professores sonhadores ficariam
chocados ao assistí-lo, mas comigo foi bem impactante. Um bom filme! E se algum professor ainda sonha, vai apenas ver mais um filme, espero que não se choquem. Tadinhos...
Tudo o que escrevo, falo e muito do que penso, mas não digo nem sob tortura, faz parte daquilo que provém da minha alma. Mas você sabe, caro leitor, tem sempre alguém para nos contrariar... Uma pena! Mas, quer saber? Tô nem aí!!!
Imagens: Google