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Conscientização sobre nossa insignificância
Por mais que digam o contrário,
autores escrevem para serem lidos. Querendo ou não, todas as pessoas agem assim.
Sei que não sou lida por quase ninguém. Mas seria muita arrogância pressupor
que aquilo que escrevo merece ser lido ou compartilhado por alguém. Às vezes,
somos muito arrogantes em nossas atitudes. Pensamos que somos melhores. É sem
querer e automático. De toda forma, sem perceber, imaginamos que somos
superiores e não somos! Ninguém é. O final de todos é a vala, o que falta é
consciência sobre tal.
Sendo assim, quero falar sobre a
total consciência de nossa insignificância, consciência essa que não temos.
Quando digo insignificância, quero dizer insignificância humana. Nossos atos
têm valor, mas o valor de nossos atos não pode ser maior do que o que de fato
representam. Insisto sempre na ideia do ego. Como nosso ego é elevado... e,
essa elevação do ego, vem da origem equivocada de uma importância superestimada. Ou seja,
nos acreditamos importantes demais!
Sempre sinto ou pressinto que se eliminarmos
um pouco da nossa vaidade, seremos pessoas melhores. Sei que não falo apenas
por mim, mas por todas as pessoas. Afinal, temos sempre que crescer. Temos que
procurar evoluir de alguma maneira. Ir para frente significa evolução, mas ir
para frente pressupõe atitudes melhores. No entanto, é muito difícil agir de
maneira mais evoluída. Requer trabalho, requer um exercício diário de mudança
de comportamento. Tentemos!
Conscientização sobre nossa
insignificância é a chave para um caminho melhor. Convido a todos e a mim mesma
a nos olharmos no espelho. A tentarmos enxergar quem, de fato, somos. Também
convido a imaginarmos ou idealizarmos quem podemos ser. Toda mudança
é possível, acredito. Mas exige esforço e, esforço, é uma atitude que deve ser
sempre observada e bem administrada. Esforçamo-nos para inúmeras questões em
nossa vida. Esforcemo-nos, então, pela nossa evolução diária enquanto criaturas
humanas.