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Rafinha ‘Bosta’

Posted by Blogueira on 14:38 in

Afinal, o que é ser humorista?

O país foi invadido por uma onda de humoristas oportunistas que se denominam humoristas. Um bando de gente sem graça que cria show’s, os quais dão o nome de ‘stand up’ e saem ganhando rios de dinheiro à custa de gente que não sabe distinguir piada de palhaçada.

Na verdade, acho até que minha comparação de piada com palhaçada está equivocada, pois ser palhaço é um dom, uma outra categoria de fazer rir e até mesmo chorar. São poucos os artistas capazes de explorar o patético (não no sentido popularizado, mas sim, dicionarizado). Ser humorista já é diferente, pois o humorista explora o engraçado, explora tudo aquilo capaz de fazer as pessoas rirem ou, simplesmente, sorrirem. Levando em consideração o que acabei de dizer, gostaria de entender qual o efeito de sentido tornaria engraçada a frase Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia… Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço., qual a graça? 1) Mulher feia tem que ser estuprada? 2) Mulher feia tem que agradecer os estupradores? 3) Estupradores devem estuprar cada vez mais, pois as mulheres feias agradecem? 4)Estupro não é crime? Como assim? Alguém pelo amor de Deus me explique qual o senso de humor (que seja negro) gerado nessa piada, por que eu, sozinha, não consigo compreender. Não mesmo... Para mim é apologia ao crime e não vejo de outra maneira.

Infelizmente, a ‘magnifica’ frase citada neste humilde texto é de um cara com mais de três milhões de seguidores no Twitter, um cara que possui um espaço na televisão brasileira, um cara que faz muitos show’s Brasil afora. Infelizmente, a frase é desse cara. A frase não é de um cara anônimo, bobão e sem estudo. A ‘inteligentíssima’ frase é de Rafinha Bastos, um dos maiores otários da televisão na atualidade e, o pior, é que tem fama de talentoso humorista da nova geração.

Tenho orgulho de dizer que já tentei assistir “CQC”, mas não consegui manter minha concentração nem por quinze minutos. Primeiro, porque não acho válido ficar mostrando vídeos e rindo dos vídeos sentados numa bancada. Não vejo graça nisso. Os vídeos são engraçados e os imbecis do “CQC” fazem algum comentário debochando dos vídeos. Segundo, aquelas entrevistas com os artistas que “enchem o saco” de qualquer pessoa não têm a menor razão de ser. Então, já que o Rafinha “Bosta” acha tudo que ele diz e pensa uma grande piada, já que faz apologia ao crime e fica por isso mesmo, acredito que os artistas têm mais é que fazer como o Paulinho Vilhena: cuspir na cara desses trouxas que pensam serem humoristas, sem dó nem piedade. Ou quem sabe fazer como o Netinho fez com o Vesgo (Humorista marrom do Pânico) enfiar um soco na cara. Afinal, tudo é uma grande brincadeira, ou melhor, uma boa piada estilo “CQC”.


Imagem: Rosto do Rafinha Bosta


3 Comments


Eu concordo com você em várias partes.
Eu realmente acho,que ele exagera e que boa parte do que ele fala,é desnecessário,ou melhor,totalmente desnecessário.
Ele precisa ''usar'' as pessoas,fazer ''brincadeiras'' pesadas para tentar ser engraçado.
Sim,porque na minha opinião,ele não é nenhum pouco engraçado,é só alguém que tentar ser.


Concordo que ele passou dos limites do que é ser engraçado para a vulgaridade, sem noção e outras coisas... É uma pena ele está levando sua carreira para esse lado. Piada e humor sim, mas sem passar dos limites.


Concordo que ele passou dos limites do que é ser engraçado para a vulgaridade, sem noção e outras coisas... É uma pena ele está levando sua carreira para esse lado. Piada e humor sim, mas sem passar dos limites.

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